Presos de penitenciárias e cadeias públicas em todo o Estado já produziram, entre os dias 23 de março e 15 deste mês, mais de 69 milénio máscaras, 5,2 milénio jalecos, 1,7 milénio “face shields” (ou máscaras de acetato, uma vez que também é divulgado) e 2 milénio peças principalmente para hospitais, uma vez que lençóis, fronhas, uniformes, toucas e pijamas. Com as máquinas a todo vapor, diariamente, ficam prontas mais 8,1 milénio máscaras, entre descartáveis e laváveis, mas a meta é aumentar.
“Queremos chegar a 10 milénio máscaras prontas por dia em todo o Estado, porque a nossa demanda é grande”, disse o secretário estadual da Segurança Pública, Romulo Marítimo Soares. Segundo ele, o mundo todo está vivenciando um momento único e que precisa da força e colaboração de cada um. “Uma vez que secção da segurança pública, a responsabilidade já é grande, mas agora assumimos uma missão ainda maior, que é a de colaborar com o trabalho dos profissionais da saúde”, destacou.
As confecções seguem a regulamentação vernáculo, sendo que cada máscara é feita com três camadas de tecido. As descartáveis são feitas em Spunbonded+Meltblown+Spunbonded (SMS), indicado para equipamentos médico-hospitalares, ou Tecido-Não-Tecido (TNT). Já as laváveis, são de algodão, geralmente feitas a partir de tricoline. Estas estão sendo produzidas para presos e servidores que não têm contato direto com casos suspeitos ou confirmados da infecção.
“Mesmo ampliando a produção para o mercado, estes itens estão em falta. Por isso, temos recebido pedidos diários das instituições de saúde e segurança pública para que enviemos itens de proteção individual produzidos nas unidades prisionais. Em muitos casos, os interessados mandam materiais e nós confeccionamos os produtos, contando com a mão de obra dos presos”, disse o diretor-geral do Depen, Francisco Alberto Caricati.
REPASSES – Entre máscaras, jalecos, lençóis e demais produtos, o Departamento Penitenciário e a Secretaria da Segurança Pública já repassaram mais de 70 milénio itens a hospitais públicos, polícias estaduais, guardas municipais, prefeituras, centros de socioeducação e instituições religiosas.
TRABALHO NAS PRISÕES – Em todo o Estado, mais de 200 presos estão implantados nos canteiros de costura do Depen, mas a teoria é aumentar. “Estamos organizando tudo conforme a demanda e ampliando as vagas de setores de costura. Conforme conseguimos mais máquinas de costura estamos equipando cadeias públicas para que os detentos também possam ajudar”, afirmou o director do Setor de Produção e Desenvolvimento (Sepro), Boanerges Silvestre Boeno Fruto.
Por enquanto, além de 17 penitenciárias, as cadeias públicas de Ibaiti (no Setentrião Pioneiro) e Rio Branco do Sul (na Região Metropolitana de Curitiba) já iniciaram a confecção de máscaras. “Muito em breve, começaremos na unidade de Toledo, que fica na região Oeste. A teoria é expandir a produção”, disse Boanerges.
A produção destes itens é importante para todos os envolvidos no processo. O Estado e a população ganham, porque há economia e maior oferta de equipamentos de proteção individual, e os presos ganham remição de um dia de pena a cada três dias trabalhados, além de experiência e profissionalização.
HIGIENE E LIMPEZA – No Depen, a fabricação de produtos de higiene e limpeza também foi ampliada. A produção média mensal está chegando a 60 milénio litros de produtos, uma vez que chuva sanitária, lava-roupas, lava-louças, álcool em gel e desinfetante.
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Por , em 2020-04-17 09:30:00
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