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Lurdes Sousa é artesã e decidiu colocar um post no Facebook a manifestar que se alguém qualificado lhe desse instruções de uma vez que se faz uma máscara protetora para o covid-19, estaria disposta a costurá-las. Uma médica ligou-lhe, deu-lhe todas as instruções: que deveria tapar segmento do nariz e do queixo – assume a forma de um ponta de pato para não ter folgas à volta do rosto -, mas que seria mais eficiente se tivesse por dentro uma espécie onde é disposto um penso salutar dos diários por ser impermeável – trocado a cada quatro horas.
Há quem recorra a filtros de moca, sacos de aspiradores, guardanapos e todo o material impermeável numa derradeira tentativa de se sentir seguro contra o vírus que já fez mais de 920 milénio infetados muro de 47 milénio mortos em todo o mundo.
As autoridades de saúde pública, incluindo em Portugal, não recomendam que as pessoas saudáveis usem máscaras uma vez que forma de se protegerem contra o coronavírus – a lavagem frequente das mãos, o distanciamento e a etiqueta respiratória são aconselhados uma vez que medidas mais eficazes.
Mas a verdade é que, à medida que se sabe mais sobre nascente vírus, os especialistas vão mudando as suas orientações. Em Portugal o matéria também está em estudo. Porquê o DN noticiou, o grupo de especialistas que integra o Programa Vernáculo de Prevenção e Controlo de Infeções e Resistência Antimicrobianas está a rever a orientação lançada no início do mês – o uso deste tipo de material cingia-se a profissionais de saúde, pessoas infetadas com covid-19 e imunodeprimidos e a quem tivesse de rodear em unidades de saúde por alguma razão – no sentido de alargar a mais segmentos da população e de atividades profissionais que devem usar máscara para se protegerem.
Organização Mundial de Saúde (OMS) vai também reavaliar as suas recomendações sobre o uso de máscaras para prevenir a contaminação com covid-19, informou esta quinta-feira o presidente do grupo de especialistas que vai discutir o matéria, David Heymann. A equipa vai averiguar dados de um estudo norte-americano, segundo o qual o vírus pode ser projetado mais longe do que se pensava – através da tosse pode atingir seis metros e pelos espirros oito.
Atualmente, a OMS considera que as máscaras só devem ser usadas pelas pessoas que já estão infetadas com covid-19 ou que cuidam dos doentes.
Outros países já estão também a rever as suas posições e até o Meio de Controlo e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos – que também desaconselham que pessoas saudáveis as usem – está a fazê-lo tendo por base a crença de que 25% das pessoas infetadas com o novo coronavírus podem ser assintomáticas e andarem a transmitir o vírus. Na Áustria, agora os clientes dos supermercados vão passar a usar e, em Novidade Iorque, o governador aconselhou todas as pessoas com mais de 70 anos também a usá-la.
A premência aguça o talento, já se sabe. A falta de máscaras no mercado e os preços exorbitantes que as poucas a desabrochar atingem – e também porque as máscaras cirúrgicas devem ser guardadas para o pessoal da saúde – muita gente deitou mãos à obra, pegou em bocados de tecido e decidiu fazer a sua própria proteção. Outros compram-na a artesãs uma vez que Lurdes, que está a costurá-las, também para pessoal da saúde, a um dispêndio de cinco euros a unidade. “Só levo o preço do material, não quereria lucrar quantia com isto, mas uma vez que tenho a loja fechada tenho que cobrar o tecido, as linhas…”
Mas serão as máscaras caseiras em tecido eficazes? São melhor do que zero? A Associação Médica Alemã foi das primeiras a sugeriu aos cidadãos que utilizem uma máscara de tecido quando estiverem fora de moradia e deixassem as cirúrgicas para os profissionais de saúde que estão na traço de frente.
O infeciologista Jaime Nina não tem incerteza de que as máscaras de fabrico rendeiro são melhor do que zero, que não fazem mal e protegem. Porque, explica, o covid-19 é uma infeção respiratória e o vírus viaja à boleia de secreções faríngicas ou nasais, imerso num líquido que só pode ser visto num microscópio elétrico. Essas gotículas são tão leves que levam qualquer tempo a tombar ao pavimento – por conformidade, uma pingo de chuva, mais pesada, cai mais rapidamente. Quanto mais seca na temperatura, mais depressa evaporam.
Nesta contextualização, lembra ainda que a possibilidade de contágio também é medida em termos de perímetro. Explica Jaime Nina: “Se um infetado tossir a três metros, larga milhões de vírus, mas se estiver a 30 cm e tossir ou espirrar, larga os milhões de vírus, mas aí fico infetado.” Logo, a maneira de reduzir as gotículas que podemos inalar é colocar-lhe “um travanca”, seja um escafandro para a proteção totalidade, seja uma máscara feita em moradia.
“Se pudermos diminuir a dissipação do vírus, desde o escafandro até uma echarpe ou cachecol colocados em frente às vias respiratórias, estamos a diminuir imenso a quantidade de vírus que andam no ar”, afirma.
E entende que a DGS ao pedir que se tussa para o braço e não para a faceta das outras pessoas acaba por, indiretamente, estar a alinhar pelo mesmo diapasão.
No entanto, salvaguarda que na rua o transe de contaminação não é tão grande pelas condições já referidas, a intervalo, o tempo que pode ser mais sedento do que nas nossas casas, onde também não entram raios UV.
O infeciologista, que já foi diretor do Instituto Ricardo Jorge e profissional do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, dá uma teoria ao governo – que poderia matar dois coelhos de uma cajadada só, problemas económicos e a falta de máscaras: “O que o Ministério da Saúde devia fazer era pegar em algumas das fábricas de têxteis que fecharam e pô-las a fazer máscaras. Era capaz de se evitar alguns despedimentos.”
Ricardo Mexia, da Associação de Médicos de Saúde Pública, é mais cauto e aponta para as evidências segundo as quais as máscaras devem ser usadas pelos doentes infetados. “Mais do que certezas, temos muitas dúvidas. O facto de não ter evidência da eficiência do uso generalizado de máscaras pela população, não quer manifestar que não existam.”
E ainda assim, não deixa de declarar: “Mal não faz.”
Porquê fazer uma máscara em moradia
A falta de máscaras levou muita gente a pegar num naco de tecido e a sentar-se frente à máquina de costura para confecionar a sua própria proteção. A tendência global assumiu contornos tais, que até o prestigiado New York Times decidiu publicar todos os passos que devem ser tidos em conta para se costurar uma máscara de tecido feita em moradia – minimamente segura – com base nas informações que a Federação de Costura e Artesanato tem atualizado continuamente.
O jornal americano começa por apresentar a lista do material necessário: um naco de tecido de algodão robusto (50 cm X 50), agulha e linhas e máquina de costura (quem não tem, pode coser à mão), tesoura, alfinetes, quatro tiras de tecido de algodão para gravatas, muro de 45 cm de comprimento ou quatro atacadores planos e novos ou ainda dois elásticos de costura planos com muro de dois centímetros de comprimento cada um.
1º passo: preparação dos materiais
Dobre o tecido ao meio. Meça e golpe um retângulo de 25 cm por 15 cm para ter duas camadas do mesmo tamanho. Nascente naco de tecido será a base de máscara.
Faça os laços com muro de 45 cm de comprimento e muro de meio cm de de largura. Dobre cada pedaço de tecido duas vezes longitudinalmente e, mais uma vez, dobre as arestas internas. Costure uma traço reta ao meio para impedir que os laços se desgastem.
2º Passo: colocar os laços
Pegue-se numa das camadas de tecido retangular. Com o lado do tecido que ficará para fora (ou seja, do escorço) voltado para si, fixe as quatro presilhas no tecido, uma em cada esquina. Certifique-se de que as presilhas estão reunidas ao meio antes de prosseguir para a próxima lanço.
O elástico pode ser substituído por laços de tecido. O elástico, segundo nascente guia que explica uma vez que se faz uma máscara em moradia, não é tão fácil de limpar e impede que uma pessoa com alergia ao látex possa usá-la. Os elásticos devem ser presos à primeira categoria de tecido, nas extremidades dos cantos, formando pequenos aros. É importante verificar se o elástico está dentro das duas peças de tecido sobrepostas.
3º passo: juntar as peças
Pegue na segunda categoria de tecido e alinhe-a com a primeira. Os lados do padrão devem permanecer voltados um para o outro. Prenda os dois tecidos com alfinetes.
Passo 4: encetar a coser
A partir do meio da peça de tecido, costure uma traço reta em toda a máscara, muro de 6 a 7 milímetros supra da borda subalterno em direção ao esquina subalterno esquerdo. Vá retirando os alfinetes que encontrar pelo caminho.
Certifique-se de que as presilhas elásticas ou de tecido estão presas nos cantos, nas duas camadas de tecido. A agulha passar deve pelas três peças: a categoria superior, o elástico ou o material que usou, e a categoria subalterno. Deve passar algumas vezes para a frente e para trás para prometer que os laços estão muito presos.
5º passo: costurar ao volta
Costure ao volta das camadas de tecido, repetindo o movimento para frente e para trás em cada esquina para prender todas as extremidades elásticas ou presilhas do tecido.
Continue costurando em direção ao ponto inicial, mas pare para permitir um espaço de 3 ou 4 cm.
6º passo: virar ao contrário
Vire a máscara para lado recta, ou seja com a segmento dos desenhos para fora, através da pequena segmento que não está costurada. Os laços ou elásticos de tecido agora devem permanecer destacados, uma vez que se fossem quatro uma vez que perninhas.
7 º passo: fazer as pregas
Faça três pregas longitudinalmente na máscara, uma vez que se estivesse a inflectir um papel. Isso ajuda a máscara a adaptar-se melhor ao rosto de quem a usar. Prenda cada uma das pregas com alfinetes.
8º passo: máscara pronta
Com as pregas presas por alfinetes, costure em torno do perímetro da máscara, a respeito de 0,6 ou 0,7 cm da borda da costura – chamado ponto superior. Tenha desvelo ao costurar sobre as pregas, pois o tecido pode ser bastante grosso – cá o ideal é mesmo uma máquina de costura.
Faça um segundo posponto ao lado do primeiro em todas a máscara. E está concluída!
Por , em 2020-04-02 12:36:00
Natividade www.dn.pt
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