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Diante da escassez de máscaras cirúrgicas para profissionais de saúde de Garibaldi, na serra gaúcha, por culpa da pandemia do coronavírus, a decoradora Gabriela Manini teve a teoria de confeccionar máscaras para doação.
O projeto “Costura Voluntária” teve início no último domingo (22) e já conta com quase 80 voluntários, dos quais 70 costureiras, que já conseguiram fazer e repartir 8 milénio máscaras para serem utilizadas por profissionais de saúde e pacientes na cidade.
Nesta terça (24), Garibaldi teve seu primeiro caso confirmado Covid-19. No RS, são 112 casos confirmados.
A mobilização para o projeto começou nas redes sociais com o auxílio do gestor de empresas Diego Cettolin, que já participa de iniciativas sociais na cidade. A meta é chegar em 12 milénio peças distribuídas até a próxima sexta-feira (28). As máscaras são confeccionadas em TNT e seguem todas as normas da Secretaria Estadual de Saúde.
A cada um metro de TNT, nove máscaras de classe tripla são confeccionadas. Além da doação de lojas, empresas e moradores do município, a prefeitura doará 2,5 milénio metros do material.
“A gente fez contato com a infectologia do Hospital Beneficente São Pedro de Garibaldi, a Secretaria de Saúde do município, a secretaria de Saúde do Estado, e com a Vigilância de Saúde do estado, e seguimos todos procedimentos das autoridades para a fabricação das máscaras”, diz Gabriela.
De negócio com o infectologista André Luiz Machado, do Multíplice Hospitalar Santa Morada, a máscara deve ser confeccionada em TNT e ter três camadas, já que não têm o elemento filtrante, em razão da escassez do material. Máscaras de tecido não são recomendadas pois acumulam umidade.
As máscaras descartáveis tem uso recomendado de até quatro horas.
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Feitas de TNT, de negócio com orientações das autoridades de saúde, máscaras são doadas — Foto: Divulgação
O material utilizado é totalmente feito com auxílio da comunidade.
“Recebemos doações de TNT de lojas da cidade, e também de moradores que depositam as quantias nas contas bancárias das lojas, que estão fechadas, mas têm o material armazenado. Assim, elas ligam pra gente e comunicam a doação. Deixam na frente do portão e nós, que contamos com seis voluntários nessa secção, vamos buscar e entregamos na secção de incisão”, conta.
Depois do material retraído, ele é levado até um ateliê de costura, onde a voluntária e proprietária do lugar, Magali Caríssimi, desenvolveu um padrão de máscara de fácil costura. O projeto também envia vídeos de orientação para a confecção das máscaras.
Uma empresa que dispõe de máquinas de incisão a laser também está participando do projeto para agilizar a produção. Posteriormente, o incisão os modelos de máscaras são levados até a vivenda de cada uma das mais de 70 costureiras. Gabriela, que é responsável pela organização do projeto, ressalta o zelo com a higiene e as medidas de prevenção a Covid-19.
“Disponibilizamos toucas, máscaras e álcool em gel para as nossas voluntárias e também reforçamos as medidas de higiene e proteção. Depois de prontas, as máscaras ainda são higienizadas em autoclave, com a ajuda de dentistas da cidade, antes de irem para a doação.”
As máscaras são doadas para o pronto atendimento médico da cidade, onde são distribuídas para pacientes e acompanhantes. Ou por outra, também são doadas para trabalhadores de comércios, farmácias, postos de gasolina, e demais estabelecimentos autorizados a continuarem abertos.
Por , em 2020-03-24 04:00:00
Nascente g1.orbe.com
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