Segundo o promotor de Justiça, Daniel Marotta Martinez, o contrato de não persecução penal segue os moldes dos demais que já foram celebrados na operação. Além da repúdio imediata, Michele fica proibida de ocupar qualquer missão público, comissionado ou eletivo, pelo prazo de oito anos e terá que ressarcir os cofres da Câmara Municipal. No primeiro ano do atual procuração, os gastos com a verba foram mais de R$ 70 milénio.
“Ainda não constei os valores para ressarcimento no contrato porque nós levantamos os gastos dessa legislatura. Mas ainda falta indagar o que foi gasto antes com a verba”, explicou Marotta.
O Quotidiano procurou a vereadora para conversar sobre o tema. Michele salientou que o pedido de repúdio foi escrito de próprio punho e que colocou nele tudo o que teria para falar.
Na epístola de repúdio ao presidente da Câmara, a vereadora reforçou que conseguiu provar com documentos que não se apropriou dos valores da verba, mas que sai de cabeça erguida.
“Ao contrário do que outros vereadores fizeram ao serem cassados por esta lar de leis, eu saio hoje de cabeça erguida e com o sentimento de gratidão a cada servidor, a cada vereador e vereadora, vocês estão guardados nas minhas melhores lembranças, seja por amizade ou por aprendizagem”, disse em trecho.
* Mais informações em breve.
Por , em 2020-03-20 16:52:30
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