Moradores de Araraquara relatam emergência de luzes no firmamento. O veste presenciado na última terça-feira (3) tem explicação: são satélites da Rede Starlink, projeto que pretende fabricar uma rede de entrada à internet de alcance mundial.
Nas redes sociais a modista, Alessandra Fonseca, publicou a seguinte frase: “alguém viu um pouco dissemelhante no firmamento?”. Em pouco tempo foram mais de 50 comentários de pessoas que relataram também teriam presenciado essa sequência de luzes.
Alessandra contou que tem o prática de olhar as estrelas e confessou que ficou receosa com as luzes que viu.
“Estava olhando o firmamento junto com o meu rebento, admirando as estrelas, quando vimos um movimento dissemelhante e ficamos intrigados. Aí postamos na internet e acabamos descobrindo o fenômeno”, afirma ela.
O veste tem explicação. São satélites da Space X, do bilionário Elon Musk e fazem segmento do projeto Starlink, que pretende fabricar uma rede de fácil entrada à internet e de alcance mundial.
Os satélites podem ser vistos do firmamento a olho nu. O professor do Departamento De Física Da Ufscar, Adilson De Oliveira, ressalta que é necessário questionar também se essa quantidade de satélites no firmamento podem dificuldade na reparo astronômica e meteorológica.
“O Starlink é um projeto de uma empresa privada que tem a teoria de fazer uma constelação de satélites no firmamento para facilitar o entrada à internet”.
Entretanto, o professor ressalta que o experimento provocou protestos das comunidades cientificas. “Os satélites são muito brilhantes e estão atrapalhando questões astronômicas. Ou por outra, são 20 milénio satélites, que um dia vão parar de funcionar e irão se transformar em um lixo espacial”, diz ele.
Entenda
Já são 240 satélites da rede Starlink pairando ao volta da Terreno. Em janeiro, o bilionário Elon Musk, lançou a quarta frota do projeto e são estes satélites que podem ser vistos da Terreno, mesmo a olho nu. Os 60 novos satélites alcançaram, com sucesso, uma trajectória de tapume de 440 quilômetros de altitude. Eles poderão ser vistos porque estão muito juntos e em trajectória relativamente baixa.
Parece pândega, mas você precisa encontrar uma espécie de “trenzinho” luminoso, porquê se fossem estrelas se movimentando. O que enxergamos, na verdade, é a luz do Sol refletida na carcaça de metal dos satélites – eles não emitem luz própria.
Para que a gente consiga enxergar os satélites, alguns fatores devem ocorrer ao mesmo tempo:
– Firmamento escuro: deve ser noite no lugar da reparo, longe de luzes, sem nuvens ou poluição;
– Profundeza do Sol: o disco solar deve estar entre 10 e 25 graus inferior da traço do horizonte, para que haja luminosidade;
– Ângulo de elevação: o satélite deve estar pelo menos 25 graus supra do horizonte, para que reflita a luz solar;
– Satélite iluminado: os raios de Sol devem estar atingindo diretamente o satélite.
Por , em 2020-03-04 05:00:00
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